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terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Campeonato Baiano: Sérgio Odilon pede demissão do Atlético de Alagoinhas



Campeonato Baiano: Sérgio Odilon pede demissão do Atlético de Alagoinhas
O técnico Sérgio Odilon pediu demissão do Atlético de Alagoinhas na noite desta terça-feira (29). Em reunião na sede do clube, o treinador comunicou de sua decisão para Ferreira, presidente da agremiação. Odilon explicou que não conseguiu implantar sua filosofia de trabalho no Carcará

- Eu vinha fazendo um trabalho, mas não estava se encaixando. Não rendeu. Fiz o possível e o impossível. Então preferi entregar o cargo  e assim o clube procurasse outro profissional que correspondesse – disse, em entrevista ao Bahia Notícias.

No comando do clube, Odilon perdeu uma partida e empatou outra. Ele foi o segundo treinador a pedir demissão no Campeonato Baiano. Antes, Fábio Giuntini havia deixado o Vitória da Conquista.

Agora, a diretoria do Atlético de Alagoinhas já busca outro treinador para ocupar o lugar de Odilon. A tendência é que Ferreira faça o anúncio ainda essa semana, antes do jogo contra o Juazeirense, domingo (3), no Carneirão.

sábado, 26 de janeiro de 2013

Juazeiro estreia mesclando juventude e experiência

Técnico Janilson acredita nessa fórmula para levar o Juazeiro à vitória


Os jogadores do Juazeiro Social Clube estão desde as primeiras horas da manhã deste sábado 26 na cidade de Vitória da Conquista, no extremo sul da Bahia, depois de uma longa viagem, descansando à espera do embate contra o Serrano, líder da competição após o término da primeira rodada.
Por telefone o treinador Janilson Silva falou à reportagem do Blog Esporte Total mas não confirmou o nome dos 11 que começarão jogando:
- Estamos sem internet e por isso não tivemos acesso ao BID da CBF para confirmar se os nomes de alguns jogadores já estão legalmente liberados – alegou.
Sobre a preparação, o jovem técnico enalteceu a dedicação dos jogadores no período de reclusão, além de elogiar as dependências do Clube São Francisco da Mineradora Caraíba Metais:
- Esse convívio foi de suma importância para superarmos inclusive o pouco tempo que tivemos para preparar a equipe. A estrutura do clube com campos, academia e piscina à nossa disposição, atendeu plenamente às nossas necessidades. Inclusive, estamos negociando com a direção da Mineradora para ficarmos no clube até o final do campeonato – revela Janilson.
Perguntado sobre o que esperar do time na competição, Janilson foi enfático:
- Tenho uma esperança muito grande no sucesso desse grupo. A mescla de jovens talentosos com a experiência de alguns jogadores que já conhecem competições iguais ao Baiano, é uma aposta que eu, particularmente, faço fé – concluiu o treinador.
A partida acontece neste domingo 27, às 16 horas, no Estádio Lomanto Júnior. A equipe Sub-20, treinada por Ricardo Pinheiro, entra em campo um pouco antes, às 13h45.
Arbitragem
Emerson Ricardo de Almeida Andrade será o árbitro central. Adson Márcio Lopes Leal e Marcos Welb Rocha de Amorim serão os assistentes 1 e 2, respectivamente, enquanto Marielson Alves Silva será o quarto árbitro.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Marcos Vinicius quer Juazeiro jogando com inteligência na estreia

 


Marcos Vinicius quer Juazeiro jogando com inteligência na estreia
A estreia do Juazeiro no Campeonato Baiano 2013 será neste domingo (27), contra o Serrano, no Estádio Lomanto Júnior. O goleiro Marcos Vinicius prega inteligência para sair de Vitória da Conquista com um bom resultado.

- Temos que jogar com muita inteligência para conseguir uma vitória, já que o Serrano começou o campeonato vencendo e estão embalados. Mas estamos preparados e focados para iniciar esse campeonato com o pé-direito – disse o arqueiro, em entrevista ao Bahia Notícias.

O técnico Janilson ainda aguarda a regularização de alguns jogadores para definir o time que irá encarar o Serrano.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

À vontade com a 10, Nixon reconhece: ‘É uma camisa diferente’

Enquanto Carlos Eduardo não vem, atacante usa número eternizado por Zico

Por Richard Souza Rio de Janeiro
12 comentários
Coube a Nixon a responsabilidade de carregar a 10 do Flamengo na estreia do time no Campeoanto Carioca, sábado passado, na vitória por 2 a 0 sobre o Quissamã. A camisa eternizada por Zico no clube não saía do armário para o campo desde maio do ano passado, quando Ronaldinho Gaúcho a usou pela última vez. Adriano ganhou o número durante sua tentativa de recuperação, mas falhou e não jogou uma partida sequer. O próximo dono é Carlos Eduardo, que pode ser anunciado pelo clube a qualquer momento.
Enquanto isso, Nixon, de 20 anos, continua com a missão. Nesta quarta-feira, ele será novamente o 10 do Rubro-Negro. O time enfrenta o Madureira, pela segunda rodada da Taça Guanabara. A experiência de vestir a camisa histórica agradou e deu ao jovem atacante uma sensação inédita.
- A 10 é uma camisa diferente. Até fiquei surpreso no jogo quando vi a numeração, não sabia. Todos sabem que por aqui passou o Zico, outros grandes jogadores vestiram essa camisa, então procurei fazer meu trabalho com simplicidade. É diferente porque quando se fala de camisa 10 tem mais notoriedade. Procurei ficar tranquilo para que não atrapalhasse. Fiquei tranquilo e calmo com a 10 – afirmou.
Nixon camisa 10 Flamengo (Foto: Janir Júnior)Nixon com camisa 10 contra o Quissamã (Foto: Janir Júnior)
Contra o Quissamã, Nixon usou duas camisas. A 10 do primeiro tempo foi parar nas mãos de um jogador adversário. Substituído aos 35 da etapa final, ele ficou com a peça de lembrança.
Nixon tem oito jogos como profissional do Flamengo, sendo dois como titular, e espera aproveitar as chances que tem recebido de Dorival Júnior. Seja qual for o número, a ideia é aumentar a sequência.
- Fico muito feliz por estar jogando, pela fase que estou passando na minha vida. Sobre camisa, posição, vai de acordo com o que o professor pensar. Muitos querem jogar como centroavante, outros como atacante, mas eu quero fazer a minha parte. Fazer o melhor para que o professor possa optar por mim. Cheguei a fazer oitos jogos, dois como titular, consequentemente nos demais jogos a torcida e todos que estão observando vão ter uma proximidade maior, um carinho maior, vão me conhecendo jogo a jogo.
Madureira e Flamengo vão jogar em Conselheiro Galvão, às 16h30m (de Brasília). A partida estava marcada para 17h, mas como não há iluminação no estádio a Ferj decidiu antecipá-la em meia hora. A justificativa foi o mau tempo no Rio.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Preparador físico do Petrolina se divide entre campo, escola e viatura

 

Gilberto Feitosa concilia os treinos físicos dos atletas com o trabalho
no colégio que dirige e na delegacia onde é investigador policial

Por Lula Moraes Petrolina, PE
No futebol profissional, ainda há casos em que o amadorismo sobrevive em meio aos altos salários e status do esporte moderno. No Campeonato Pernambucano, o Petrolina que penou para inscrever seus jogadores no estadual, conta com o trabalho de um preparador físico multiuso. Gilberto Feitosa coloca os atletas para correr, a noite administra uma escola e em seguida vai prender bandido e manter a ordem nas ruas. As 24 horas são curtas para o policial, educador e preparador físico Feitosa.
Gilberto Feitosa Petrolina (Foto: Lula Moraes / GloboEsporte.com)Quando termina o trabalho no campo, Gilberto Feitosa vai "prender gente" (Foto: Lula Moraes)
- É corrido, tento ajustar a preparação física aos outros trabalhos. Sou vice-diretor do colégio, mas é a noite e fica fácil para combinar com os treinos. Na polícia civil sou investigador plantonista, então tenho expediente de 24 horas e três dias de folga. No dia que estou na delegacia, negocio com os colegas e o delegado para sair na hora do treinamento e pagar as horas na minha folga. É por amor, se pudesse viveria de futebol.
Aos 41 anos, Gilberto Feitosa é servidor público de Juazeiro, cidade-irmã de Petrolina, na margem baiana do Rio São Francisco. Está há vinte anos na polícia civil e há dez como educador por conta da formação superior em educação física, onde é vice-diretor da escola estadual Antonílio da França Cardoso, no bairro Dom José Rodrigues, na periferia Juazeirense.                  
- As pessoas me questionam como consigo aguentar o ritmo puxado. Realmente cansa muito, mas são apenas quatro meses de Campeonato Pernambucano. Às vezes acontece de uma esticada com um Brasileiro da Série D, por exemplo, no entanto não é o ano todo. O período em que pego mais pesado no clube é de pré-temporada, em janeiro, quando estou de férias da polícia e da escola, então fica perfeito para trabalhar intensamente com os atletas. Dá para aguentar.
Gilberto garante que apesar o cansaço, o policial e o diretor não influenciam negativamente o preparador-físico Feitosa. Seja qual for o estresse, ele é esquecido na hora de trabalhar com os jogadores.
- Acontece de no dia anterior eu presenciar uma cena de crime, ver cadáver, pegar bandido e quem sabe trocar tiros (apesar de há anos isso não acontecer) ou ter a insubordinação de alunos, chego no Petolina e "esqueço". Não deixo essas coisas afetarem o meu trabalho e o prazer que ele me dá é relaxante.
Mas se os problemas das jornadas alternativas não chegam ao gramado do estádio Paulo Coelho, em alguns casos as realidades de Feitosa se misturam aos treinos do Petrolina.
- Já teve situações de eu ir treinar os garotos do Petrolina e encontrar um ex-aluno meu. Fico pensando "conheço esse garoto' e de repente os meninos é que dão o primeiro passo com um "professor, você aqui?". Teve muito garoto danado que meu deu trabalho na escola que depois reencontrei, mas sem problema, pois eles sempre me respeitaram. No atual elenco, tenho apenas o atacante Gustavo como ex-estudante do colégio que trabalho. Agora, sobre o meu lado policial, poucos comentam. Algumas vezes alguém brinca quando digo que vou embora continuar o trabalho. "Vai prender gente, né, professor?" 
       
Antes de prender gente, Feitosa foi preso pela paixão futebolística quando chegou a ser aspirante a jogador de futebol, no final da década de 80. Seu maior orgulho foi ter convivido com o time do Bahia campeão brasileiro de 1988. Gilberto era atacante e colega do centroavante Charles no juniores e admirava meia Bobô e companhia.
- Eu treinava com aqueles caras, pegava o mesmo ônibus que eles. Era menino e quando o profissional precisava de alguém para compor o elenco nos treinos, me chamava. Foi uma honra, pena que a a carreira acabou não deslanchando. Me empreguei na polícia e segui na instituição. Anos depois resolvi fazer um curso de educação física, no qual me formei em 2000. Só que quando ainda estava na faculdade, eu já trabalhava com os clubes, como Petrolina e 1 de Maio. Ia colocando em prática o que eu ainda estava aprendendo.
petrolina greve (Foto: Lula Moraes / GloboEsporte.com)Feitosa liderou a greve para receber salários
atrasados (Foto: Lula Moraes)
Na crise enfrentada pelo Petrolina durante a passagem de ano, Feitosa foi um dos  líderes da greve dos jogadores que quase tira a Fera Sertaneja do Pernambucano. Sem treinador, equipamentos, com três meses de salário atrasado e um presidente improvisado, o clube estava sem rumo. Assim como na vida pessoal, Gilberto acumulou função e foi preparador físico e treinador do grupo na pré-temporada até não enxergar mais condições de trabalho. Após a manifestação, um treinador assumiu, mudou o presidente, as inscrições dos atletas foram realizadas, equipamentos entregues pela Federação Pernambucana e o salário acertado.
- É uma pena que com todo o nosso esforço, nossa luta, deixaram o clube jogado dessa forma. É de deixar qualquer um desestimulado. Gosto muito do que faço, mas não trabalho de graça e sem condições é pior ainda, não vou ser demagogo. Ainda bem que foi resolvido e agora temos que correr contra o tempo - criticou Gilberto, que entre muitas improvisações, junto ao preparador de goleiros, teve que consertar as bolas furadas do Petrolina.
Apesar de ter três salários, Gilberto leva uma vida simples de quem precisa manter a mulher e dois filhos. O que ganha num clube pequeno do futebol pernambucano é maior do que recebe como homem da lei ou como gestor educacional. Por isso, além de ser prazeroso, a preparação física serve como acréscimo na renda da família Feitosa. Mas se fosse para escolher uma das três profissões, com a garantia de um bom pagamento, o menino das categorias de base do Bahia fala mais alto.
- Gosto muito do que faço, seja qualquer um dos três serviços, mas se fosse para escolher, seria preparador físico. Estudei para isso, essa era a minha intenção quando fiz educação física. Poxa, analisar os atletas com calma, com equipamento certo, focado apenas naquilo seria um sonho. Quando o Petrolina enfrentou Sport e Náutico no ano passado, elogiaram a correria dos jogadores da gente e consequentemente o meu trabalho. Quem sabe numa dessa recebo uma proposta. Lógico que tenho duas profissões em Juazeiro, porém ficariam balançado, pois é isso que me norteia.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Presidente do Bahia confirma negociação, e Gabriel fica perto do Fla

Dirigente do Tricolor diz que proposta do clube da Gávea pelo meia
chega ao valores pretendidos pelo clube para liberação do jogador

gabriel, meia do bahia (Foto: Felipe Oliveira/EC Bahia/Divulgação)Gabriel do Bahia deve ser o novo reforço do Flamengo
O meia-atacante Gabriel, do Bahia, esta perto de ser o novo reforço do Flamengo. Antecipada pelo blog Primeira Mão, do GLOBOESPORTE.COM, a negociação foi confirmada na noite desta quarta-feira pelo presidente do Tricolor, Marcelo Guimarães Filho, em entrevista à Rádio Itapoan FM, de Salvador.

O Bahia não revela os valores da negociação, mas segundo informações a multa rescisória do jogador é de R$ 19 milhões. O Bahia é dono de 70% do seu passe, enquanto os outros 30% pertencem ao empresário Carlos Leite. De acordo com Marcelo Guimarães Filho, Bahia e Flamengo têm mantido conversas nos últimos três dias, e o clube carioca teria chegado ao valor pretendido pelo Tricolor para negociar o jogador.

- Lá atrás, eu havia conversado com Flamengo e Grêmio. Agora, nos últimos três dias, o Flamengo voltou a carga mostrando uma proposta firme. A gente vem conversando, mas até o momento não tem nada concreto. Só posso confirmar quando tiver o preto no branco (contrato assinado), mas há, sim, a possibilidade de o atleta sair, porque o Flamengo chegou aos valores que gostaríamos para uma negociação – admitiu Guimarães Filho.

De acordo com o dirigente, o Bahia teria dificuldades em segurar o jogador, uma vez que o Flamengo pode pagar aquilo que o clube deseja. Ainda segundo o dirigente, nas conversas entre os clubes, o Bahia pediu garantias de que receberá os valores no caso de uma futura negociação. O Tricolor baiano pretende manter um percentual nos direitos federativos do jogador.

- A saída do Gabriel não é algo inevitável. Não fizemos esforço para vender, mas segurar é difícil. Queremos fazer um modelo de negociação com o qual ainda fiquemos com um percentual desse atleta. Além disso, deixamos claro que é preciso garantias necessárias de que o Bahia vai receber esse valor de uma provável negociação com o Flamengo – disse o dirigente.

Xodó da torcida do Bahia, Gabriel tem 23 anos e muita identificação com o clube. O jogador é neto de Flávio, volante campeão brasileiro em 1959 pela equipe baiana, e chegou ao clube levado pelo presidente do Tricolor, Marcelo Guimarães Filho. Ele foi descoberto numa pelada que disputava com o dirigente.
Após uma rápida passagem pela base, o jogador foi aproveitado por René Simões, que comandava o Bahia em 2011. No entanto, com o treinador o garoto teve poucas chances no ataque. A maioria das vezes que esteve em campo foi improvisado como lateral. O mesmo aconteceu com a chegada de Joel Santana, ainda na mesma temporada.

Somente em 2012, com a chegada do técnico Falcão, passou a ser aproveitado na sua posição de origem. Sob a batuta do Rei de Roma, o jovem foi eleito o craque do Campeonato Baiano de 2012, quando foi um dos principais responsáveis por tirar o Bahia da fila de dez anos sem título. No Brasileirão, Gabriel seguiu em alto nível e firmou-se como principal nome do Bahia na temporada, com 13 gols

Juazeiro em busca do tempo perdido


JSC-Elenco-pre-temporada-2013
Elenco do Juazeiro Social Clube em pré-temporada em Pilar, Jaguaragi-BA
Longe de sua torcida, mas sem a turbulência de 2012, o Juazeiro Social Clube continua seus preparativos para a disputa do campeonato baiano de 2013, nas dependências do CVC – Clube Vale do Curaçá, de propriedade dos funcionários da Mineração Caraíbas, em Pilar, município de Jaguarari-Ba.
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Ciel (atacante), Marcos Vinícius (goleiro), Márcio (zagueiro), Kleuber (atacante) e Jarbas (zagueiro)
Com as condições proporcionadas pela estrutura do clube, favoráveis para o desenvolvimento de um bom trabalho, o técnico Janilson intensifica os treinamentos procurando melhorar a condição física e técnica dos jogadores em tempo integral.
JSC-elenco-pre-temporada-2-2013
Daniel, volante e Marcos Vinícius, goleiro
O ambiente entre os jogadores tem sido de alegria e puro otimismo. A ansiedade natural se manifesta à medida em que se aproxima o dia da estreia na competição. A diretoria trabalha incansavelmente em busca das peças que faltam para compor o até agora reduzido elenco.

sábado, 5 de janeiro de 2013

Bate-bola com Janilson Silva, treinador do Juazeiro Social Clube

 

Por Carlos Humberto do Blog Esporte Total – Fotos Agência CH
Foto-carloshumberto-blog
Janilson nunca se contentou em ser apenas um jogador de futebol. Sempre queria ser algo mais e assim conduziu sua carreira vitoriosa como um dos grandes jogadores do futebol juazeirense. Quando encerrou a carreira, não quis ser mais um ex-atleta em atividade e iniciou uma segunda etapa de sua vida estudando para ser técnico de futebol. Em pouco tempo nessa função, se destacou quando, alheio aos graves problemas internos, conduziu o Juazeiro a resultados improváveis no último campeonato baiano que garantiram a manutenção do clube na elite do futebol da Boa Terra. Embora tivesse propostas para treinar outras equipes e até mesmo ser auxiliar de Laélson Lopes, da Desportiva Juazeirense – conforme tornou público na reunião de apresentação do tricolor –, preferiu enfrentar o desafio de comandar fora de campo o clube que ele tanto ajudou dentro de campo.
Atencioso, conversamos com ele logo após a apresentação do grupo nesta quinta-feira:
Janilson-tecnico-JSC-2013
Blog Esporte Total – Você é uma jovem revelação como técnico do futebol baiano. Até onde Janilson pretende chegar?
Janilson Brito da Silva – Meu voo é muito alto. Procurei me especializar em educação física procurando ganhar conhecimentos, trabalhei com muitos profissionais e procurei absorver muitas coisas deles para ter o conhecimento. Hoje me considero um treinador de futebol e vou trabalhar para que minha caminhada como treinador de futebol seja maior e mais vitoriosa do que foi como atleta.
BET – Em relação aos outros clubes, o Juazeiro começa em desvantagem, uma vez que só agora você recebe o grupo para iniciar os trabalhos. O que você pretende fazer para recuperar esse tempo?
Janilson – Trabalhar a cada instante. Tenho dito em minhas entrevistas a cada emissora, a cada site, a todos que me perguntam isso, que o trabalho tem que ser aproveitado. Temos que aproveitar cada segundo, cada momento do repouso, da alimentação, cada momento de preparação, de condicionamento, vou tentar lembrar aos atletas da importância de cada segundo desses que vivemos até a estreia, para que a gente possa entrar numa situação de disputar a competição, que é difícil, em moldes diferentes de disputa, mas a gente tem que entrar com o pensamento de chegar e não fazer feio contra nenhuma equipe. Nós estamos em desvantagem por causa do tempo, mas a gente não pode mais ficar pensando nisso. Nós temos que entrar pra vencer e pra entrar pra vencer temos que trabalhar a cada instante.