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segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

ESPORTE INTERATIVO TRANSMITE FINAL DO INTERMUNICIPAL 2013

 

Pela primeira vez na história, o Campeonato Intermunicipal chegará às telinhas de todo o país. Essa conquista se deve à parceria entre a Federação Bahiana de Futebol (FBF) e o Canal Esporte Interativo.

A entidade e a emissora anunciaram, nesta sexta-feira (6), a novidade que colocará ainda mais emoção na decisão da edição 2013 da maior competição brasileira de futebol amador. Os duelos entre as Seleções de Porto Seguro e Itajuípe serão transmitidas, ao vivo, para todo o Brasil.

Para as coberturas, o Esporte Interativo garantiu uma estrutura de ponta, com direito a Alta Definição. Uma equipe composta por narradores, repórteres e comentaristas do canal será responsável por levar todas as informações, desde os bastidores à festa de premiação do campeão, aos telespectadores.

O primeiro compromisso da parceria entre FBF e Esporte Interativo será neste domingo (8). Direto de Eunápolis, a emissora transmitirá o primeiro confronto da final, às 15h. Já no dia 15, no mesmo horário, uma cobertura completa do duelo de volta, em Itajuípe fechará com chave de ouro o Intermunicipal 2013.

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

NIXON POSA COM A TAÇA DE CAMPEÃO DA COPA DO BRASIL



O juazeirense Nixon, atacante do Flamengo está rindo à toa. O craque participou da campanha do título do rubro-negro da Copa do Brasil 2013 em cima do Atlético/PR na noite desta quarta-feira (27). O mengão venceu por 2 a 0 o furacão em noite de Maracanã lotado.

Nixon, nos vestiários posou com a taça de campeão e agradeceu nas redes sociais pelo seu primeiro título profissional: "A Gloooooria é de DEEEUS !! Obrigado Senhor Jesus, sabemos que sem ti não poderíamos ter chegado a isso te agradecemos SENHOR por essa grande conquista" disse o atacante. 

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Confirmado no comando do Juazeiro, Janilson Silva avisa: 'Não podemos errar nas contratações


A diretoria do Juazeiro oficializou nesta quinta-feira (28) a manutenção do técnico Janilson Silva para o Campeonato Baiano do ano que vem e Copa do Brasil. O treinador comandou o Tricolor das Carrancas  nesta temporada e levou a equipe ao quarto lugar no estadual e também a classificação para o torneio nacional.
Confirmado no comando do Juazeiro, Janilson avisa: 'Não podemos errar nas contratações'
Foto: Glauber Guerra / Bahia Notícias
 
“A expectativa é realizar a mesma filosofia do no ano passado. Apesar da forma de disputar ser meio injusta, pois serão oito jogos em 29 dias, estamos com o pensamento para vencer algumas etapas. A primeira é ir para a segunda fase e lutar pela classificação. E depois ir para as semifinais e assim tentar chegar na decisão”, declarou Janilson Silva, em entrevista ao Bahia Notícias. 
 
O Juazeiro inicia sua preparação para a temporada 2014 no próximo dia 5 de dezembro. O comandante da equipe revelou que a diretoria busca atletas com o mesmo perfil do que disputaram o estadual deste ano.
 
“Apesar do tempo escasso, a diretoria está em busca de atletas com a mesma características que tivemos neste ano. Não podemos errar. Estamos sendo criteriosos nas contratações. Temos que acertar”, completou.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Daniel Alves brinca com 'canetas' dadas no amigo Neymar


Em mensagem, lateral ainda reforça parceria: 'Até o infinito e mais além'


Morde e assopra. Assim foi o post descontraído de Daniel Alves para o amigo Neymar. O lateral do Barcelona publicou uma foto do treino desta quinta-feira ao lado do atacante e brincou com as canetas que já deu no colega.
- Desculpa aí irmaozaozao pela 10 caneta que te dou? Kkkkkkkk tamo junto até o infinito e mais além rs - escreveu ele.
Os dois atletas têm uma tarefa complicada no próximo sábado. O Barcelona encara o Real Madrid, às 14h, em jogo válido pelo Campeonato Espanhol. O time culé é o líder da competição com 25 pontos. A equipe merengue está em terceiro com 22.
FUTEBOL - Neymar (Foto: Reprodução Instagram)Daniel Alves e Neymar no treino desta quinta-feira (Foto: Reprodução Instagram
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segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Daniel Alves quis doar fígado no transplante, diz Abidal

Daniel Alves quis doar fígado no transplante, diz Abidal


O defensor Eric Abidal revelou neste domingo que o lateral-direito brasileiro Daniel Alves, seu antigo companheiro no Barcelona, chegou a se oferecer para doar para ele parte de seu fígado para um transplante. O caso ocorreu no ano passado, quando o jogador francês, atualmente no Monaco, lutava contra um tumor hepático e precisou ser operado.
Em entrevista a uma rádio espanhola, Abidal contou que Daniel Alves "queria me dar seu fígado, mas não podia" - não houve compatibilidade entre os dois para o transplante. No fim, o doador acabou sendo um primo do jogador francês.
Atualmente com 34 anos, Abidal enfrentou uma longa luta para se livrar do problema hepático. Com tumor no fígado, ele passou por uma cirurgia em março de 2011. Voltou a jogar alguns meses depois, mas precisou sofrer um transplante em março de 2012. Seu retorno ao futebol aconteceu já em 2013, jogando um pouco no final da temporada do Barcelona.
Com o fim do seu contrato com o Barcelona, onde tinha chegado em 2007, Abidal se transferiu nesta temporada para o Monaco. Jogando novamente com regularidade, e em alto nível, ele também já voltou a ser convocado pela seleção francesa.
Recentemente, Abidal chegou a reclamar da falta de apoio do Barcelona quando esteve doente, chegando a dizer que ficou sem receber salários durante um período. Neste domingo, porém, ele descartou qualquer mal-estar com o clube espanhol. "Não tenho nenhuma problema com o Barcelona. Vou voltar para lá com a mesma alegria de sempre", afirmou.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Pai,ídolo e herói !

O juazeirense Daniel Alves, consagrado como jogador de futebol de nível internacional, em entrevista ao site da CBF nesta terça-feira 13, na Suiça, onde se encontra para mais uma amistoso da Seleção Brasileira, falou de sua história, da relação estreita que mantém com a família – em especial com seu pai, a quem chama de ídolo e herói – e de planos para o futuro, entre os quais a pretensão de construir um Centro de Treinamento em sua cidade natal, Juazeiro-Bahia.
Abaixo, reproduzimos na íntegra a matéria postada no site oficial da CBF.
Assessoria CBF
Daniel Alves teve uma infância marcada pela modéstia financeira da família. Foi um tempo de dificuldade, mas também fundamental para a formação do seu caráter e aprendizado de vida, em que tinha no pai Domingos mais do que um exemplo. “Eu só queria ser igual a ele. Até hoje é o meu ídolo e herói”.
Era também o seu sonho de vida: seguir os passos do pai, um agricultor que jogava de centroavante no time amador de Juazeiro onde nasceu, na Bahia. Passados tantos anos, um olhar para trás revela o quanto tudo o que Daniel viveu foi importante e decisivo para as suas conquistas.
Craque que ganhou o mundo, ídolo do Barcelona, titular da Seleção Brasileira e realizado financeiramente, Daniel Alves não perdeu a simplicidade nem o sentido de preocupação e solidariedade com o próximo e os mais carentes. Ele ajuda diversas fundações assistenciais.
Mas não só isso. No futuro, quando abandonar o futebol, ele quer fundar um Centro Esportivo na sua Juazeiro, para dar oportunidade de surgirem novos Daniel Alves.  No futebol e na vida.
Daniel Alves, lateral da Seleção Brasileira. Foto CBF
Daniel Alves, lateral da Seleção Brasileira. Foto CBF
- Em recente programa de tevê, foi abordada a sua infância, mostrada a casa onde morou, em Juazeiro, criado em família modesta, em que todos trabalhavam no campo.  O que você se lembra desse tempo?
- Foi fundamental na minha formação, me ajudou a valorizar as coisas que realmente importam na vida e deixar de lado tudo o que é superficial. Quem não sabe dar o devido valor às coisas que conquista pode muito rapidamente também perdê-las.
- Naquela época, qual era o sonho do Daniel Alves?
- Eu só tinha um sonho: ser igual ao meu pai. Ele trabalhava no campo, como agricultor, eu estava sempre junto, em todo lugar. Mas ele também jogava bola. Era centroavante, e dos bons, do time de Juazeiro, e isso me fez querer ser jogador de futebol. Tanto que comecei a jogar na escolinha do Caboclinho, em Juazeiro, de centroavante. Só que havia jogadores mais altos e foram me recuando, primeiro para a meia, depois volante, até chegar à lateral-direita.
- Do time do Caboclinho ao Juazeiro, passando pelo Bahia e Sevilha, você chegou ao Barcelona e à Seleção Brasileira. Esperava ascender tão longe no futebol?
- Meu pai sempre levou fé que eu iria ser grande jogador. E ele é fanático por futebol, entende, não perde jogo, assiste a tudo pela TV. Mas o caminho foi longo. Disputei uma Taça Bahia de juvenil pelo Juazeiro, fui para o juvenil do Bahia, depois lançado no profissional pelo Evaristo de Macedo, Seleção Sub-20, até chegar ao Sevilha. Não foi nada fácil, mas certamente foi uma trajetória de ascensão.
- Você jogou cinco anos e meio no Sevilha. Não temeu em estacionar e por que demorou tanto a sair, contratado pelo Barcelona?
- Sempre houve interesse de outros clubes, mas me sentia muito bem no Sevilha, era querido pela torcida. Lá aprendi muito, progredi, tanto que quando fui convocado pela primeira vez para a Seleção Brasileira, ainda estava no Sevilha. E tive a felicidade de sair no momento certo, para o clube certo.
- Voltando ao seu pai. Fica visível o carinho e o orgulho que você demonstra quando fala do “seu” Domingos. Hoje, ele é quem deve estar orgulhoso de você, concorda?
- Espero que sim, afinal ele está sempre me vendo jogar. O meu pai é o meu espelho, meu ídolo e herói até hoje. Sinto muita falta dele, como aconteceu neste domingo, Dia dos Pais. Mas mandei uma mensagem muito bonita e ainda nos falamos por telefone. Só temos uma diferença: ele é palmeirense; eu gosto do São Paulo.
- Olhando para o passado, o que mudou do Daniel Alves que começou a jogar bola em Juazeiro para o lateral que ganhou o mundo com o Barcelona e a Seleção Brasileira? 
- Não mudou nada. Digo que eu melhorei como jogador e pessoa, graças ao sonho que percorri e a tudo o que foi traçado na minha vida. Olhando para trás, garanto que faria tudo de novo. Pois foi dessa maneira, passando por tudo o que passei, por todas as dificuldades, que eu consegui conquistar os meus objetivos, sempre fazendo o melhor nos momentos certos.
- O que você pensa em fazer quando abandonar o futebol. Vai ter uma fundação para ajudar jovens carentes como fazem alguns ex-jogadores?
- Eu já ajudo algumas instituições assistenciais. Mas o que eu quero mesmo, quando abandonar o futebol, é fundar um Centro Esportivo lá em Juazeiro para dar oportunidade aos jovens, de ser jogador de futebol e também bons cidadãos. Mas vai demorar um pouco. Pelo menos é o que espero. Quero jogar uns 10 anos, mais ou menos- diz com um sorriso.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Destaques do Juazeiro vão jogar em Alagoas



Marcos Vinícius e Bruno
Os dois grandes destaques do Juazeiro Social Clube que levou o time às semifinais do Campeonato Baiano 2013 já estão de malas prontas para jogar em Alagoas. O goleiro Marcos Vinícius, unanimidade com a torcida e o meia Bruno que entortou os atletas do Vitória no jogo do Adauto Moraes vão jogar a Série B pelo Asa de Arapiraca. Os dois atletas devem ser apresentados no novo clube até a próxima sexta-feira.
Marcos Vinícius, em sua rede social, deixou uma mensagem para a torcida do Tricolor das Carrancas: "Queria agradecer a todos jogadores, Comissão técnica, diretoria e principalmente torcedores do Juazeiro pelo excelente campeonato que fizemos. Um grupo que no começo foi taxado como possível rebaixado, conseguimos uma vaga na Copa do Brasil e ficamos em quarto lugar no baiano 2013. Obrigado a todos e desculpa por qualquer coisa. Agradeço a Deus por participar desse grupo maravilhoso" disse o paredão como é apelidado pelos torcedores.
O ASA pegará na próxima fase da Copa do Brasil o Flamengo e os dois jogadores devem enfrentar o rubro-negro carioca.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Os dois maiores do futebol na Bahia, nesse momento, são Juazeiro e Juazeirense.

 Por Jota Jota

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Quais são os dois grandes do nosso futebol hoje?
Esta é a pergunta que não se cala em toda Bahia.
Os dois clubes tidos como os maiores do estado, por terem os melhores salários, os jogadores de maior repercussão, treinadores de ponta, pertencentes à série A do brasileiro e uma arrecadação anual, jamais sonhada e ou alcançada pelos seus concorrentes domésticos, chegaram a semifinal com as calças nas mãos, sem nada mostrar nestas quartas de final.
Então, porque perdermos tempo em comentar algo sobre estes dois? Temos que voltar nossas atenções para os líderes das duas chaves em disputa, respeitando Juazeiro e Juazeirense, dois times que mostram em campo, como se brilha sem estrelas, buscando objetivos sérios e previamente programados. Nada de falarmos aqui, que Bahia esta mal, que o Vitória não se acertou, balela.
Quem esta bem e fez de Juazeiro sua sede a Capital do Futebol Baiano nesta reta final das quartas de final, é a Carranca e o Cancão de Fogo, que devem fazer no domingo um clássico de maior atenção técnica que o BA-VI, que estará cercado de dúvidas e incertezas. Já no Adauto Moraes, a torcida vai fazer uma festa sem igual, com o Juazeiro querendo dar o troco do primeiro turno e a Juazeirense, querendo se manter como líder da competição, que lhe dá o direito de jogar a final em casa – caso vença a semifinal -, chance que também tem o time de Janilson Brito.
Então, contra fatos não há argumentos, os dois maiores do futebol na Bahia, nesse momento, são Juazeiro e Juazeirense, que, a depender dos dois clássicos no domingo, continuarão donos da festa até o inicio das semifinais. O Velho Chico esta bem feliz com a chuva que cai na região e com os seus representantes no futebol baiano.

sexta-feira, 15 de março de 2013

Técnicos negros têm pouco espaço no futebol brasileiro; racismo?


iBahia Esportes conversa com treinadores, dirigentes, historiador e presidente da FBF para aprofundar assunto polêmico no país. Veja repercussão


Hailton Andrade
(hailton.neto@redebahia.com.br)
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Lula Pereira comandou o Bahia em 2003 e no ano de 2006
O racismo é tabu no Brasil. Pouco se fala, muitos fingem não ver. No futebol, da mesma forma como acontece na sociedade, o problema existe e raramente é discutido de maneira ampla. "Me desculpe, você é preto" é o título de uma matéria que faz uma reflexão sobre o assunto na edição deste mês da revista Placar. O texto traz o desabafo de treinadores negros, cada vez mais raros no alto escalão do futebol brasileiro, e tem como personagem principal Lula Pereira, ex-técnico do Bahia, e que diz ter ouvido de cartolas a frase que serviu como chamada da reportagem. Pegando o gancho, o iBahia Esportes resolveu aprofundar a discussão e falou com profissionais atuantes no futebol baiano, desde dirigentes atá treinadores.

De cada um dos procurados pela nossa reportagem, uma recepção e uma percepção diferente acerca do assunto. O primeiro a falar foi Paulo Isidoro, ex-meia-atacante da dupla Ba-Vi e atualmente auxiliar técnico do Ypiranga. Avançado no curso de formação de treinadores da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o ex-atleta revelou incômodo com a falta de discussão sobre o tema.

"Eu esperava tanto que alguém falasse isso comigo, é algo que me incomoda muito. O futebol brasileiro sempre teve vários destaques negros em campo, o nosso símbolo é negro (Pelé), mas fora de campo isso não acontece. Não sei se é preconceito, má qualificação... Acho que é um pouco de cada, acho que se você se qualificar bem, se você buscar aquilo que você quer, acho que você alcança. Mas às vezes é estranho. Olha o Andrade, como é o cara é campeão brasileiro pelo Flamengo, time de repercussão mundial, e depois não consegue trabalho?", questiona.

Primeiro técnico negro campeão brasileiro, Andrade assumiu o Flamengo de 2009 de forma provisória, mas foi efetivado no cargo e conquistou o hexa nacional pelo clube. Porém, acabou demitido cinco meses depois com 73% de aproveitamento. Após ficar sem emprego durante meses em 2010, desabafou em entrevista à TV Globo. "Uns dizem que é por causa do meu vínculo com o Flamengo e outros falam de preconceito. Não existe treinador negro trabalhando na Série A. Alguns amigos me dizem que não estou trabalhando por causa da minha cor. Mas não quero acreditar nisso", comentou na época. De lá para cá, ele só comandou Brasiliense, Paysandu e Boa Vista-RJ.
Paulo Isidoro, ex-Vitória e Bahia, é auxiliar do Ypiranga
"Andrade não foi o escolhido do Flamengo. Foi um acaso, uma solução temporária. Só assim que os técnicos negros têm chance", opinou Lula Pereira à Placar. Ele, que comandou o Bahia em 2003 e 2006, esteve à frente do Rubro-negro carioca em 2002 e está sem clube desde que saiu do Ceará no ano passado. O desabafo também toma como base números. Ao término das Séries A e B do Brasileiro em 2012, por exemplo, apenas um entre os 40 técnicos era negro: Anderson Silva, interino do Ceará no fim de temporada.
História - Gentil Cardoso, único negro a dirigir a Seleção Brasileira, Didi, que comandou a Seleção do Peru na Copa de 1970, e Valmir Louruz, campeão da Copa do Brasil em 1999 pelo Juventude, são alguns dos técnicos que alcançaram o topo da profissão. Mas o número é pequeno se pensarmos que em campo não existe esse desequilíbrio entre brancos e negros presentes.

"Vivemos numa sociedade preconceituosa, de uma falsa democracia. Prega-se um moralismo imenso, mas as atitudades são quase nada. E não seria de se estranhar isso. Acho coincidência demais. A gente carrega isso de goleiros, de que goleiro negro no Brasil não dá. Criou-se uma cultura no Brasil desde o Barbosa (goleiro da Seleção de 1950). Penso que seja realmente uma forma de preconceito. Não é possível que tantos jogadores com qualidade não tenham vingado como técnicos pelo simples fato de serem negros", afirma Janilson Brito, comandante do Juazeiro, segundo melhor time da primeira fase do Baianão 2013.

Mestre em História pela Universidade Estadual de Feira de Santana, Henrique Sena, que defendeu a dissertação "Pugnas Renhidas: futebol, cultura e sociedade em Salvador, 1901 -1924", faz uma análise do ponto de vista histórico. "Há uma desigualdade na qual os negros apenas assumem a posição quase que unicamente como jogadores, enquanto que as elites brancas, que ainda são os que comandam o futebol do ponto de vista institucional (dirigem e presidem clubes, associações e federações), assumem as posições intelectualmente privilegiadas. Vale lembrar que a inexistência de negros dirigindo ou treinando clubes de futebol continua a ser legitimada por resquícios de um racismo científico no qual os negros apenas possuem virtudes físicas e corporais como força, velocidade, enquanto que as habilidades do intelecto eram naturalmente associadas à raça branca".
Reportagem da revista Placar do mês de março fala sobre a presença cada vez mais rara de técnicos negros no futebol brasileiro
BaVi - Para dirigentes de Bahia e Vitória, porém, a ausência de técnicos negros nos grandes clubes do país não está atrelada ao racismo. "O número de técnicos negros no mercado é pequeno, são poucos. São poucos os treinadores no mercado em disponibilidade. O Lula (Pereira) trabalhou anos e anos sem nenhum problema. É trabalho, não é a cor. Quem tem que buscar se profissionalizar são as pessoas. O clube não tem culpa, não vejo nenhum preconceito. O número de treinadores no mercado é reduzido. Os negros é que têm que buscar o espaço. Não importa a cor. Se for competente, vai conseguir", acredita Raimundo Queiroz, diretor de futebol do Leão.

Gestor de futebol do Bahia, Paulo Angioni segue o mesmo raciocínio. "Não lembro de algum caso que eu tenha vivenciado, apesar de estar há muitos anos nisso. Em contrapartida, trabalhei com treinadores negros várias vezes. Eu tenho visto alguns caso no futebol europeu, asiático, tenho visto no noticiário... No Brasil já teve oportunidade de acontecer, principalmente dentro do campo, de um jogador xingar o outro, de torcedor, mas não vejo com tanta frequência (racismo) aqui. Não acredito muito nisso".
"É trabalho, não é a cor", afirma Raimundo Queiroz
Angioni: "continuidade não se dá pela cor e sim pelos resultados"
Tanto Angioni quanto Queiroz acreditam que a cor da pele não cria barreiras aos técnicos no futebol brasileiro. "Nos últimos anos tivemos o Lula (Luís Inácio Lula da Silva) como presidente. O Lula é negro. Eu sou um negro. Não vejo nada disso. Acho que o número é reduzido, falta gente tentando buscar o espaço. Cada um tem que mostrar do que é capaz, que é competente. Aposto com você que qualquer negro que aparecer bem vai ter chances", afirmou o responsável pela montagem do elenco do Vitória.

"Acho que a continuidade não se dá pela cor e sim pelos resultados. O Lula (Pereira) já teve oportunidades em grandes massas, como no Bahia e no Flamengo. Respeito muito ele, sou próximo ao Lula, tive várias oportunidades de estar com ele na época do Felipão no Palmeiras da parceria com a Parmalat. Tenho boa relação com o Lula. Respeito a dor que ele está vivendo. É oportuno falar sobre isso, tem o desabafo de um profissional. Tem que acabar com certas coisas que possam gerar um preconceito futuro", pontuou.
Janilson comanda o Juazeiro, 2º melhor time da 1ª fase do Baiano
Quantidade - Na matéria da Placar, o ex-jogador Serginho Chulapa utilizou o argumento de que poucos ex-jogadores negros se arriscam na carreira de treinador para sustentar a ideia de que a ausência de negros na elite do futebol nacional não está diretamente ligada ao preconceito. "Existem grandes ex-jogadores negros com capacidade para treinar. Mas falta interesse do negro. Se não se preparar, não vai ter espaço", defende. O pensamento é compartilhado por outros treinadores, mas com ressalvas. Paulo Isidoro revela que há um desencorajamento que parte até dos companheiros de campo.

"Os jogadores até brincam: 'pô, você vai entrar nessa?'. Aí eu digo, 'se você pensa dessa maneira, aí é que vai continuar do jeiro que está'. Eu tenho essa vontade não só para isso, mas de passar meus conhecimentos e tentar também derrubar essa barreira. Isso é importante, ter alguém que queira bater de frente com isso. É um assunto polêmico. Às vezes as pessoas não entendem. Não sei o motivo. Se eu no caso ficar olhando por esse lado, não vou começar nunca. Alguém tem que tentar. O racismo existe, a gente sabe, mas acho que competência prevalece". Janilson concorda em parte. "Há essa possibilidade, mas a gente viu que alguns tentaram e que não conseguiram ir além. Hoje o mercado é restrito. É algo abstrato".

O historiador Henrique Sena, por sua vez, aponta um outro problema. A falta de negros se arriscando no mercado de treinadores está atrelada a um processo histórico de discriminação. "A relação entre futebol e racismo no país é histórica e não pode ser desconsiderada ou subestimada diante de outros fatores que possam explicar a ausência negra nos cargos de chefia. Não dá pra dizer que não há muito treinadores e dirigentes negros, pois poucos se aventuraram na carreira ou porque os que existem no conseguiram resultados expressivos. Esses próprios motivos devem ser considerados na sua historicidade. Se existem poucos treinadores negros no mercado hoje é porque, durante décadas, muitos deles desistiram ou não sentiram seguros para se aventurar diante de circunstâncias raciais desfavoráveis".
Quinho: "não acredito em racismo, o que existe é classismo"
Classismo - O técnico Francisco Cardoso, o Quinho, chamou a atenção no Campeonato Baiano de 2011. Com um jeito peculiar, comandava o Ipitanga usando terno e palavras em inglês para orientar seus jogadores. Ele também acumulou o cargo de gerente de futebol à época, o qual exerceu no Jacuipense no ano passado. Atualmente ele está à frente de um projeto que atende mais de 300 jovens atletas, o Centro de Formação de Futebol da Bahia. Para o Coach Quinho, como ele costuma se apresentar, o pequeno número de técnicos negros trabalhando em grandes equipes do futebol brasileiro é causado por um duelo de classes.

"Existe um classismo. A palavra classismo significa 'quem é você?'. Quando eu morava nos Estados Unidos, eles não me viam como negro ou branco, mas como profissional à frente deles. Eles viam o que eu produzia, o que eu fazia, não pelo que sou ou pelo que fui. Se, por exemplo, fui um grande jogador no Brasil, tenho possibilidade de ter chance de ser treinador pelo que fiz em campo. Mas isso não significa que eu possa ser bom treinador. O que existe no Brasil... não acredito no racismo, existe classismo: 'Sou bom para caramba, mas sou negro. As coisas não são fáceis por causa da minha cor, mas se for Pelé, as portas vão se abrir'. Tem um pouco de facilidade se você tem status", afirma Quinho.

"Não acredito em racismo neste caso, o que existe é classismo. Você é negão, mora na Boca da Mata, mas você é bom, toda Bahia sabe, mas você mora na Boca da Mata. Você tira esse cara e leva para os Emirados Árabes, você passa a ser o melhor do mundo. Aí aqui o cara começa a respeitar. A imprensa de lá começa a dizer que é bom e o classismo daqui acaba", completa Quinho, que mora no bairro de Salvador citado.

Federação - Único negro no comando de uma das 24 federações estaduais (contando a do Distrito Federal) no país, Ednaldo Rodrigues, que preside a Federação Bahiana de Futebol (FBF), afirmou ao iBahia Esportes que jamais sofreu retaliações pela cor da pele desde que assumiu o cargo, mas revelou um outro tipo de preconceito. "Nunca, jamais aconteceu e não vejo acontecendo. Acho que as pessoas têm que reconhecer nas outras o trabalho, a competência, a educação das pessoas e os valores éticos, os valores morais. Nunca teve comigo nenhum tipo de discriminação. Logo que cheguei na federação teve, por parte de alguns, teve o preconceito da cidade: 'ah, é do interior'. Não existe isso de que para ser presidente da federação tem que ser de tal cidade. Eu simplesmente rechacei, o que tem que ser julgado é o trabalho e idoneidade, não o local ou se a pessoa é pobre, rica", contou Rodrigues, que é natural de Vitória da Conquista.
Ednaldo diz que sofreu preconceito por ser do interior
Sobre a presença de técnicos negros no futebol, o dirigente disse não ter ouvido ou presenciado casos semelhantes ao relatado por Lula Pereira, que afirma não ter conseguido emprego por conta da cor da pele. Por outro lado, ele lamentou e sugeriu que Lula pretasse queixa contra os dirigentes que tenham agido de forma preconceituosa.

"Isso é um crime. Se existe essa situação, desconheço. Entendo que cada um desses que sofreu preconceito dessa forma deva denunciar através de um órgão competente. Sinceramente, nunca vi alguém chegar e não ter mercado por ser negro, acho que o que tem ser visto é competência e ética, principalmente. Que dirigente foi? Que clube foi? Tem que se dizer para que essas pessoas tenham uma representação. Não vejo no futebol brasileiro onde nós temos isso, justamente no país onde predomina a raça negra. Qualquer um que comete um crime desse tipo deveria ser denunciado, são pessoas que não estão à altura de dirigir nenhum clube ou de administrar nada", pontua.

Ednaldo Rodrigues pede união dos treinadores. "Cabe no momento os treinadores se unirem, eles precisam de uma organização maior. Espero uma associação que possa dar todo um ensinamento, uma doutrina e que essa associaçao possa bater de frente com essa discriminação para que isso não possa se propagar. Se ele (Lula Pereira) está dizendo, tem que identificar".

Situação - Segundo Censo Placar realizado em 1996, entre os 264 jogadores dos 24 clubes que participaram do Brasileirão daquele ano, 79 eram negros, cerca de 30%, e a maioria está aposentada dos gramados, mas nenhum comanda um time de grande expressão atualmente. Nomes como o de Cláudio Adão, que parou em 96, e Cristóvão Borges, que pendurou as chuteiras em 94, por exemplo, estão fora do mercado. Adão se tornou instrutor de atores que encenam jogadores de futebol na TV e no cinema, enquanto Borges está sem trabalho desde que deixou o Vasco no ano passado. De acordo com a matéria da revista, o baiano não quer comentar o tema enquanto estiver sem trabalho. Segundo ele, entretanto, o período sem emprego é opcional, pois ele teria recusado propostas.

Racismo - Queixas como a de Lula Pereira, a que resultou na matéria da Placar, não são acontecimentos isolados. "A postura de Lula Pereira, independentemente das suas qualidades enquanto treinador, é um reflexo da reação ativa ao racismo mascarado da nossa sociedade e do nosso futebol. Da mesma forma que conquistaram historicamente um espaço legítimo e justamente reconhecido na prática do futebol seja pelas virtudes físicas, mas também intelectuais, afinal jogar bolar não é só uma atividade corporal, os negros continuam a lutar por novos espaços no futebol brasileiro, a despeito de todo o preconceito e discriminação racial que ainda existe na nossa sociedade pretensamente 'harmônica'", explica Henrique Sena, autor de artigos sobre a história do futebol em Salvador e doutorando em História pela Universidade Estadual Paulista.

Fifa - Em 2011, o presidente da entidade máxima do futebol mundial, o suíço Joseph Blatter, causou polêmica ao dizer, em entrevista à CNN, que não havia racismo no futebol. "Não existe racismo no futebol. Eu acho que o mundo todo está ciente dos esforços que vêm sendo feitos contra o racismo e a discriminação. No campo de jogo, às vezes você fala algo que não é muito correto, mas no final da partida, tudo está acabado e você tem o próximo para se comportar melhor. Nós estamos em um jogo, e no final, nós apertamos as mãos. É isso que acontece", disse. O mandatário da Fifa se desculpou depois da repercussão da declaração, mas não deu a entender que mudou de opinião.

quarta-feira, 13 de março de 2013

Surpresa do Baianão, Juazeiro busca reforços e sonha com final


"A gente pode mais. Vamos buscar a Copa do Nordeste, que esteve tão próxima e escapou", projeta o técnico Janilson


Depois de enfrentar problemas políticos que comprometeram a temporada 2012 do clube, o Juazeiro superou as dificuldades e manteve-se na elite do Campeonato Baiano. Em 2013, a história mudou. A fuga do rebaixamento ainda era o modesto objetivo, mas o time surpreendeu e avançou à segunda fase do estadual como a segundo melhor equipe da competição, garantindo uma vaga na Copa do Brasil 2014.

"Para ser sincero, primeiro objetivo era não ser rebaixado. O Juazeiro era considerado forte candidato ao rebaixamento devido a tudo que aconteceu no ano anterior, mas ascendemos na competição, chegamos a liderar, e daí criou-se a expectativa de um Juazeiro forte. A realidade hoje é outra, se espera do Juazeiro uma boa classificação", contou Janilson Brito, técnico do Juá, ao iBahia Esportes.

Animado com a campanha do clube no torneio, Janilson segue otimista e sonha com uma vaga na Copa do Nordeste 2014. Para isso, precisa levar o time até a final do estadual. "A gente sabe que a competição agora é diferente, apesar da pressão ser menor, porque não tem mais temor de rebaixamento ou de não conseguir classificar. Conseguimos um objetivo, a Copa do Brasil, e a expectatica é de poder fazer mais. A gente pode mais. Vamos buscar a Copa do Nordeste, que esteve tão próxima e escapou", afirmou, lamentando a perda da liderança na reta final para o Vitória da Conquista.

Reforços - De acordo com Janilson, o Juazeiro ainda precisa fazer contratações pontuais. "Precisa de contratação, sim. Temos contactado um lateral, um zagueiro e um meia. Precisamos também de mais um outro goleiro experiente. A gente precisa de três a cinco peças no total". O Tricolor das Carrancas estreia na segunda fase do Baianão 2013 contra o Bahia de Feira, no estádio Joia da Princesa, às 16h de domingo (17).

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Daniel Alves confirma acordo de Neymar com o Barcelona

Daniel Alves confirma acordo de Neymar com o Barcelona
Foto: Reuters
Em entrevista ao jornal espanhol “Mundo Deportivo”, o lateral brasileiro do Barcelona, Daniel Alves, confirmou que Neymar tem um acordo com a equipe da Catalunha. Dani ainda aproveitou para aconselhar o craque a se transferir antes do previsto.
 
- Ele sabe o que está acontecendo, o acordo que tem, que é vir mais para frente, mas se eu fosse ele, para chegar bem à Copa do Mundo (de 2014) da qual é nossa esperança, viria agora porque melhoraria muito seu jogo taticamente. Além disso, viria para uma equipe que se adapta muito bem às suas qualidades – afirmou o baiano.
 
Daniel afirma que já fez o possível para convencê-lo a ir para Barcelona, e que já não tem mais o que fazer, pois a decisão é exclusiva de Neymar.
 
- Eu já falei tudo com ele. Ele já sabe o que há por aqui porque já me encarreguei de lhe passar todos os detalhes, mas também não posso pegá-lo e trazê-lo, se não, já teria feito. É uma decisão dele – disse Daniel Alves.
 
O lateral brasileiro aproveitou para falar sobre a expectativa que ele tem em Neymar, dizendo que ele acha difícil que seu amigo repita os feitos de Messi, mas acredita que Neymar certamente deixará seu nome marcado no clube.
 
- Não sei se poderá chegar ao nível de Messi, mas devido às suas qualidades vai conseguir estar a um nível parecido. Conseguir o que Messi já conseguiu é complicado, mas houve jogadores que marcaram uma época e Neymar também poderá conseguir isso – finalizou.
 
Neymar também está na mira de clubes como Bayer, Manchester City, Chelsea e o arquirrival do Barcelona, Real Madrid.

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Entrevista com Janilson Silva, treinador do Juazeiro Social Clube




05-IMG_1381-Janilson-entrevista-TVAntes de comandar o treino recreativo que encerrava os preparativos da equipe para o jogo de domingo (17) contra o Atlético de Alagoinhas, o treinador Janilson Brito da Silva (foto) atendeu a reportagem do Blog Esporte Total no gramado do Estádio Adauto Moraes neste sábado (16).
Cada vez mais seguro do seu trabalho e demonstrando confiança no futuro da equipe na competição, Janilson falou do momento do Juazeiro no campeonato baiano, das armadilhas que podem ser preparadas pelo adversário e o alerta que fez aos jogadores para saber neutralizar as armas inimigas.
Sobre o adversário deste domingo, Janilson reconhece as qualidades dos jogadores atleticanos, apesar da sofrível campanha, e cita o comandante do time Carcará, o técnico e presidente Ferreira, dono de um currículo vencedor no futebol nordestino.
No atual cenário, a tabela é bastante favorável ao Juazeiro, que fará quatro dos cinco jogos desta fase em casa. Como você analisa essas possibilidades?
Tudo isso é verdade. Mas, se os resultados não vierem de nada serve a estatística, os números e a lógica que são colocadas no futebol. Se nós não correspondermos dentro de campo, nada disso vale. Nós temos que realmente saber tirar proveito dessa opção que é dada pela tabela, de fazermos quatro jogos em casa, e aí, sem dúvida, vamos tentar tirar proveito disso tudo. O campo pode ser um fator muito positivo pra gente.
Você deve ter estudado o Atlético. O que os seus jogadores devem saber para se prevenir do Atlético?
A uma rodada atrás nós estávamos na atual situação do Atlético. Éramos o lanterna, jogando fora de casa, contra um adversário tido como favorito a uma das vagas na segunda fase do campeonato, e nós conseguimos reverter o quadro, apresentando um futebol convincente, com os atletas com um bom desempenho e com muita garra. A minha conversa com os atletas é não deixar que isso aconteça conosco neste domingo. Não queremos ser surpreendidos aqui pelo Atlético, que tem um treinador [Ferreira] que foi campeão baiano [pelo Colo Colo], trabalhou no Vitória e em grandes clubes do Nordeste. É um cara que conhece por demais o campeonato baiano. E aí a gente tem que fazer entender que as coisas não vão acontecer se nós não fizermos isso no domingo. Se a gente achar que algo vai ser nos dado, que algo vai ser oferecido de graça pra nós, estaremos totalmente enganados. Então, tenho conscientizado nossos atletas disso, que a gente precisa jogar primeiro pra depois vencer o jogo.
O que o torcedor do Juazeiro pode esperar do seu time neste duelo contra o Atlético?
Uma equipe em ascensão. Uma equipe muito melhor que aquela que se apresentou no jogo contra o Botafogo. Hoje nós contamos com um maior número de atletas à nossa disposição, não que os outros não fosse qualificados, mas agora nós temos uma condição melhor até para substituir, para mudar o sistema se for necessário. O torcedor pode esperar de nós uma equipe bem melhor, bem mais desenvolta, com melhor ritmo de jogo e melhor condicionamento físico.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Juazeiro vence e respira no Campeonato Baiano

Escudo-JSC-M 

Juazeiro vence e respira no Campeonato Baiano

 

Apresentando um futebol solidário e pragmático, o Juazeiro Social Clube derrotou o Vitória da Conquista na noite desta quarta-feira (6), jogando no campo do adversário, por 1 x 0, em partida válida pela quarta rodada do primeiro turno do campeonato baiano de 2013. O gol foi marcado pelo atacante Humberto aos 10 minutos do segundo tempo.
Com o resultado, o Tricolor das Carrancas pulou da última para a sétima posição na tabela, com quatro pontos, ao lado de Bahia de Feira (6º) e Vitória da Conquista (5º), perdendo nos critérios de desempate.
O Juazeiro só volta a jogar no dia 14 de fevereiro, às 20h30, no Adauto Moraes, contra o Atlético de Alagoinhas, atual lanterna da competição, enquanto o Vitória da Conquista pega o Bahia de Feira no dia 16/02 em Feira de Santana, no Estádio Joia da Princesa.

O Juazeiro jogou e ganhou com Marcos Vinícius, Fiúza, Márcio, Jarbas e Jackson (Cuinha); Daniel, Joãozinho,Rafael Pit Bull (Cássio) Jeferson e; Kleuber e Humberto (Mailson Jr). Técnico: Janilson Silva.

O Alviverde atuou com: Alex, Zé Leandro, Sílvio, Heverton e Raul, Edimar (Dionísio). Alessandro Azevedo, Mica, Carlinhos (Rubens), Carlos Alberto (Davi Bala) e Cacá.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Campeonato Baiano: Sérgio Odilon pede demissão do Atlético de Alagoinhas



Campeonato Baiano: Sérgio Odilon pede demissão do Atlético de Alagoinhas
O técnico Sérgio Odilon pediu demissão do Atlético de Alagoinhas na noite desta terça-feira (29). Em reunião na sede do clube, o treinador comunicou de sua decisão para Ferreira, presidente da agremiação. Odilon explicou que não conseguiu implantar sua filosofia de trabalho no Carcará

- Eu vinha fazendo um trabalho, mas não estava se encaixando. Não rendeu. Fiz o possível e o impossível. Então preferi entregar o cargo  e assim o clube procurasse outro profissional que correspondesse – disse, em entrevista ao Bahia Notícias.

No comando do clube, Odilon perdeu uma partida e empatou outra. Ele foi o segundo treinador a pedir demissão no Campeonato Baiano. Antes, Fábio Giuntini havia deixado o Vitória da Conquista.

Agora, a diretoria do Atlético de Alagoinhas já busca outro treinador para ocupar o lugar de Odilon. A tendência é que Ferreira faça o anúncio ainda essa semana, antes do jogo contra o Juazeirense, domingo (3), no Carneirão.

sábado, 26 de janeiro de 2013

Juazeiro estreia mesclando juventude e experiência

Técnico Janilson acredita nessa fórmula para levar o Juazeiro à vitória


Os jogadores do Juazeiro Social Clube estão desde as primeiras horas da manhã deste sábado 26 na cidade de Vitória da Conquista, no extremo sul da Bahia, depois de uma longa viagem, descansando à espera do embate contra o Serrano, líder da competição após o término da primeira rodada.
Por telefone o treinador Janilson Silva falou à reportagem do Blog Esporte Total mas não confirmou o nome dos 11 que começarão jogando:
- Estamos sem internet e por isso não tivemos acesso ao BID da CBF para confirmar se os nomes de alguns jogadores já estão legalmente liberados – alegou.
Sobre a preparação, o jovem técnico enalteceu a dedicação dos jogadores no período de reclusão, além de elogiar as dependências do Clube São Francisco da Mineradora Caraíba Metais:
- Esse convívio foi de suma importância para superarmos inclusive o pouco tempo que tivemos para preparar a equipe. A estrutura do clube com campos, academia e piscina à nossa disposição, atendeu plenamente às nossas necessidades. Inclusive, estamos negociando com a direção da Mineradora para ficarmos no clube até o final do campeonato – revela Janilson.
Perguntado sobre o que esperar do time na competição, Janilson foi enfático:
- Tenho uma esperança muito grande no sucesso desse grupo. A mescla de jovens talentosos com a experiência de alguns jogadores que já conhecem competições iguais ao Baiano, é uma aposta que eu, particularmente, faço fé – concluiu o treinador.
A partida acontece neste domingo 27, às 16 horas, no Estádio Lomanto Júnior. A equipe Sub-20, treinada por Ricardo Pinheiro, entra em campo um pouco antes, às 13h45.
Arbitragem
Emerson Ricardo de Almeida Andrade será o árbitro central. Adson Márcio Lopes Leal e Marcos Welb Rocha de Amorim serão os assistentes 1 e 2, respectivamente, enquanto Marielson Alves Silva será o quarto árbitro.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Marcos Vinicius quer Juazeiro jogando com inteligência na estreia

 


Marcos Vinicius quer Juazeiro jogando com inteligência na estreia
A estreia do Juazeiro no Campeonato Baiano 2013 será neste domingo (27), contra o Serrano, no Estádio Lomanto Júnior. O goleiro Marcos Vinicius prega inteligência para sair de Vitória da Conquista com um bom resultado.

- Temos que jogar com muita inteligência para conseguir uma vitória, já que o Serrano começou o campeonato vencendo e estão embalados. Mas estamos preparados e focados para iniciar esse campeonato com o pé-direito – disse o arqueiro, em entrevista ao Bahia Notícias.

O técnico Janilson ainda aguarda a regularização de alguns jogadores para definir o time que irá encarar o Serrano.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

À vontade com a 10, Nixon reconhece: ‘É uma camisa diferente’

Enquanto Carlos Eduardo não vem, atacante usa número eternizado por Zico

Por Richard Souza Rio de Janeiro
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Coube a Nixon a responsabilidade de carregar a 10 do Flamengo na estreia do time no Campeoanto Carioca, sábado passado, na vitória por 2 a 0 sobre o Quissamã. A camisa eternizada por Zico no clube não saía do armário para o campo desde maio do ano passado, quando Ronaldinho Gaúcho a usou pela última vez. Adriano ganhou o número durante sua tentativa de recuperação, mas falhou e não jogou uma partida sequer. O próximo dono é Carlos Eduardo, que pode ser anunciado pelo clube a qualquer momento.
Enquanto isso, Nixon, de 20 anos, continua com a missão. Nesta quarta-feira, ele será novamente o 10 do Rubro-Negro. O time enfrenta o Madureira, pela segunda rodada da Taça Guanabara. A experiência de vestir a camisa histórica agradou e deu ao jovem atacante uma sensação inédita.
- A 10 é uma camisa diferente. Até fiquei surpreso no jogo quando vi a numeração, não sabia. Todos sabem que por aqui passou o Zico, outros grandes jogadores vestiram essa camisa, então procurei fazer meu trabalho com simplicidade. É diferente porque quando se fala de camisa 10 tem mais notoriedade. Procurei ficar tranquilo para que não atrapalhasse. Fiquei tranquilo e calmo com a 10 – afirmou.
Nixon camisa 10 Flamengo (Foto: Janir Júnior)Nixon com camisa 10 contra o Quissamã (Foto: Janir Júnior)
Contra o Quissamã, Nixon usou duas camisas. A 10 do primeiro tempo foi parar nas mãos de um jogador adversário. Substituído aos 35 da etapa final, ele ficou com a peça de lembrança.
Nixon tem oito jogos como profissional do Flamengo, sendo dois como titular, e espera aproveitar as chances que tem recebido de Dorival Júnior. Seja qual for o número, a ideia é aumentar a sequência.
- Fico muito feliz por estar jogando, pela fase que estou passando na minha vida. Sobre camisa, posição, vai de acordo com o que o professor pensar. Muitos querem jogar como centroavante, outros como atacante, mas eu quero fazer a minha parte. Fazer o melhor para que o professor possa optar por mim. Cheguei a fazer oitos jogos, dois como titular, consequentemente nos demais jogos a torcida e todos que estão observando vão ter uma proximidade maior, um carinho maior, vão me conhecendo jogo a jogo.
Madureira e Flamengo vão jogar em Conselheiro Galvão, às 16h30m (de Brasília). A partida estava marcada para 17h, mas como não há iluminação no estádio a Ferj decidiu antecipá-la em meia hora. A justificativa foi o mau tempo no Rio.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Preparador físico do Petrolina se divide entre campo, escola e viatura

 

Gilberto Feitosa concilia os treinos físicos dos atletas com o trabalho
no colégio que dirige e na delegacia onde é investigador policial

Por Lula Moraes Petrolina, PE
No futebol profissional, ainda há casos em que o amadorismo sobrevive em meio aos altos salários e status do esporte moderno. No Campeonato Pernambucano, o Petrolina que penou para inscrever seus jogadores no estadual, conta com o trabalho de um preparador físico multiuso. Gilberto Feitosa coloca os atletas para correr, a noite administra uma escola e em seguida vai prender bandido e manter a ordem nas ruas. As 24 horas são curtas para o policial, educador e preparador físico Feitosa.
Gilberto Feitosa Petrolina (Foto: Lula Moraes / GloboEsporte.com)Quando termina o trabalho no campo, Gilberto Feitosa vai "prender gente" (Foto: Lula Moraes)
- É corrido, tento ajustar a preparação física aos outros trabalhos. Sou vice-diretor do colégio, mas é a noite e fica fácil para combinar com os treinos. Na polícia civil sou investigador plantonista, então tenho expediente de 24 horas e três dias de folga. No dia que estou na delegacia, negocio com os colegas e o delegado para sair na hora do treinamento e pagar as horas na minha folga. É por amor, se pudesse viveria de futebol.
Aos 41 anos, Gilberto Feitosa é servidor público de Juazeiro, cidade-irmã de Petrolina, na margem baiana do Rio São Francisco. Está há vinte anos na polícia civil e há dez como educador por conta da formação superior em educação física, onde é vice-diretor da escola estadual Antonílio da França Cardoso, no bairro Dom José Rodrigues, na periferia Juazeirense.                  
- As pessoas me questionam como consigo aguentar o ritmo puxado. Realmente cansa muito, mas são apenas quatro meses de Campeonato Pernambucano. Às vezes acontece de uma esticada com um Brasileiro da Série D, por exemplo, no entanto não é o ano todo. O período em que pego mais pesado no clube é de pré-temporada, em janeiro, quando estou de férias da polícia e da escola, então fica perfeito para trabalhar intensamente com os atletas. Dá para aguentar.
Gilberto garante que apesar o cansaço, o policial e o diretor não influenciam negativamente o preparador-físico Feitosa. Seja qual for o estresse, ele é esquecido na hora de trabalhar com os jogadores.
- Acontece de no dia anterior eu presenciar uma cena de crime, ver cadáver, pegar bandido e quem sabe trocar tiros (apesar de há anos isso não acontecer) ou ter a insubordinação de alunos, chego no Petolina e "esqueço". Não deixo essas coisas afetarem o meu trabalho e o prazer que ele me dá é relaxante.
Mas se os problemas das jornadas alternativas não chegam ao gramado do estádio Paulo Coelho, em alguns casos as realidades de Feitosa se misturam aos treinos do Petrolina.
- Já teve situações de eu ir treinar os garotos do Petrolina e encontrar um ex-aluno meu. Fico pensando "conheço esse garoto' e de repente os meninos é que dão o primeiro passo com um "professor, você aqui?". Teve muito garoto danado que meu deu trabalho na escola que depois reencontrei, mas sem problema, pois eles sempre me respeitaram. No atual elenco, tenho apenas o atacante Gustavo como ex-estudante do colégio que trabalho. Agora, sobre o meu lado policial, poucos comentam. Algumas vezes alguém brinca quando digo que vou embora continuar o trabalho. "Vai prender gente, né, professor?" 
       
Antes de prender gente, Feitosa foi preso pela paixão futebolística quando chegou a ser aspirante a jogador de futebol, no final da década de 80. Seu maior orgulho foi ter convivido com o time do Bahia campeão brasileiro de 1988. Gilberto era atacante e colega do centroavante Charles no juniores e admirava meia Bobô e companhia.
- Eu treinava com aqueles caras, pegava o mesmo ônibus que eles. Era menino e quando o profissional precisava de alguém para compor o elenco nos treinos, me chamava. Foi uma honra, pena que a a carreira acabou não deslanchando. Me empreguei na polícia e segui na instituição. Anos depois resolvi fazer um curso de educação física, no qual me formei em 2000. Só que quando ainda estava na faculdade, eu já trabalhava com os clubes, como Petrolina e 1 de Maio. Ia colocando em prática o que eu ainda estava aprendendo.
petrolina greve (Foto: Lula Moraes / GloboEsporte.com)Feitosa liderou a greve para receber salários
atrasados (Foto: Lula Moraes)
Na crise enfrentada pelo Petrolina durante a passagem de ano, Feitosa foi um dos  líderes da greve dos jogadores que quase tira a Fera Sertaneja do Pernambucano. Sem treinador, equipamentos, com três meses de salário atrasado e um presidente improvisado, o clube estava sem rumo. Assim como na vida pessoal, Gilberto acumulou função e foi preparador físico e treinador do grupo na pré-temporada até não enxergar mais condições de trabalho. Após a manifestação, um treinador assumiu, mudou o presidente, as inscrições dos atletas foram realizadas, equipamentos entregues pela Federação Pernambucana e o salário acertado.
- É uma pena que com todo o nosso esforço, nossa luta, deixaram o clube jogado dessa forma. É de deixar qualquer um desestimulado. Gosto muito do que faço, mas não trabalho de graça e sem condições é pior ainda, não vou ser demagogo. Ainda bem que foi resolvido e agora temos que correr contra o tempo - criticou Gilberto, que entre muitas improvisações, junto ao preparador de goleiros, teve que consertar as bolas furadas do Petrolina.
Apesar de ter três salários, Gilberto leva uma vida simples de quem precisa manter a mulher e dois filhos. O que ganha num clube pequeno do futebol pernambucano é maior do que recebe como homem da lei ou como gestor educacional. Por isso, além de ser prazeroso, a preparação física serve como acréscimo na renda da família Feitosa. Mas se fosse para escolher uma das três profissões, com a garantia de um bom pagamento, o menino das categorias de base do Bahia fala mais alto.
- Gosto muito do que faço, seja qualquer um dos três serviços, mas se fosse para escolher, seria preparador físico. Estudei para isso, essa era a minha intenção quando fiz educação física. Poxa, analisar os atletas com calma, com equipamento certo, focado apenas naquilo seria um sonho. Quando o Petrolina enfrentou Sport e Náutico no ano passado, elogiaram a correria dos jogadores da gente e consequentemente o meu trabalho. Quem sabe numa dessa recebo uma proposta. Lógico que tenho duas profissões em Juazeiro, porém ficariam balançado, pois é isso que me norteia.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Presidente do Bahia confirma negociação, e Gabriel fica perto do Fla

Dirigente do Tricolor diz que proposta do clube da Gávea pelo meia
chega ao valores pretendidos pelo clube para liberação do jogador

gabriel, meia do bahia (Foto: Felipe Oliveira/EC Bahia/Divulgação)Gabriel do Bahia deve ser o novo reforço do Flamengo
O meia-atacante Gabriel, do Bahia, esta perto de ser o novo reforço do Flamengo. Antecipada pelo blog Primeira Mão, do GLOBOESPORTE.COM, a negociação foi confirmada na noite desta quarta-feira pelo presidente do Tricolor, Marcelo Guimarães Filho, em entrevista à Rádio Itapoan FM, de Salvador.

O Bahia não revela os valores da negociação, mas segundo informações a multa rescisória do jogador é de R$ 19 milhões. O Bahia é dono de 70% do seu passe, enquanto os outros 30% pertencem ao empresário Carlos Leite. De acordo com Marcelo Guimarães Filho, Bahia e Flamengo têm mantido conversas nos últimos três dias, e o clube carioca teria chegado ao valor pretendido pelo Tricolor para negociar o jogador.

- Lá atrás, eu havia conversado com Flamengo e Grêmio. Agora, nos últimos três dias, o Flamengo voltou a carga mostrando uma proposta firme. A gente vem conversando, mas até o momento não tem nada concreto. Só posso confirmar quando tiver o preto no branco (contrato assinado), mas há, sim, a possibilidade de o atleta sair, porque o Flamengo chegou aos valores que gostaríamos para uma negociação – admitiu Guimarães Filho.

De acordo com o dirigente, o Bahia teria dificuldades em segurar o jogador, uma vez que o Flamengo pode pagar aquilo que o clube deseja. Ainda segundo o dirigente, nas conversas entre os clubes, o Bahia pediu garantias de que receberá os valores no caso de uma futura negociação. O Tricolor baiano pretende manter um percentual nos direitos federativos do jogador.

- A saída do Gabriel não é algo inevitável. Não fizemos esforço para vender, mas segurar é difícil. Queremos fazer um modelo de negociação com o qual ainda fiquemos com um percentual desse atleta. Além disso, deixamos claro que é preciso garantias necessárias de que o Bahia vai receber esse valor de uma provável negociação com o Flamengo – disse o dirigente.

Xodó da torcida do Bahia, Gabriel tem 23 anos e muita identificação com o clube. O jogador é neto de Flávio, volante campeão brasileiro em 1959 pela equipe baiana, e chegou ao clube levado pelo presidente do Tricolor, Marcelo Guimarães Filho. Ele foi descoberto numa pelada que disputava com o dirigente.
Após uma rápida passagem pela base, o jogador foi aproveitado por René Simões, que comandava o Bahia em 2011. No entanto, com o treinador o garoto teve poucas chances no ataque. A maioria das vezes que esteve em campo foi improvisado como lateral. O mesmo aconteceu com a chegada de Joel Santana, ainda na mesma temporada.

Somente em 2012, com a chegada do técnico Falcão, passou a ser aproveitado na sua posição de origem. Sob a batuta do Rei de Roma, o jovem foi eleito o craque do Campeonato Baiano de 2012, quando foi um dos principais responsáveis por tirar o Bahia da fila de dez anos sem título. No Brasileirão, Gabriel seguiu em alto nível e firmou-se como principal nome do Bahia na temporada, com 13 gols

Juazeiro em busca do tempo perdido


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Elenco do Juazeiro Social Clube em pré-temporada em Pilar, Jaguaragi-BA
Longe de sua torcida, mas sem a turbulência de 2012, o Juazeiro Social Clube continua seus preparativos para a disputa do campeonato baiano de 2013, nas dependências do CVC – Clube Vale do Curaçá, de propriedade dos funcionários da Mineração Caraíbas, em Pilar, município de Jaguarari-Ba.
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Ciel (atacante), Marcos Vinícius (goleiro), Márcio (zagueiro), Kleuber (atacante) e Jarbas (zagueiro)
Com as condições proporcionadas pela estrutura do clube, favoráveis para o desenvolvimento de um bom trabalho, o técnico Janilson intensifica os treinamentos procurando melhorar a condição física e técnica dos jogadores em tempo integral.
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Daniel, volante e Marcos Vinícius, goleiro
O ambiente entre os jogadores tem sido de alegria e puro otimismo. A ansiedade natural se manifesta à medida em que se aproxima o dia da estreia na competição. A diretoria trabalha incansavelmente em busca das peças que faltam para compor o até agora reduzido elenco.

sábado, 5 de janeiro de 2013

Bate-bola com Janilson Silva, treinador do Juazeiro Social Clube

 

Por Carlos Humberto do Blog Esporte Total – Fotos Agência CH
Foto-carloshumberto-blog
Janilson nunca se contentou em ser apenas um jogador de futebol. Sempre queria ser algo mais e assim conduziu sua carreira vitoriosa como um dos grandes jogadores do futebol juazeirense. Quando encerrou a carreira, não quis ser mais um ex-atleta em atividade e iniciou uma segunda etapa de sua vida estudando para ser técnico de futebol. Em pouco tempo nessa função, se destacou quando, alheio aos graves problemas internos, conduziu o Juazeiro a resultados improváveis no último campeonato baiano que garantiram a manutenção do clube na elite do futebol da Boa Terra. Embora tivesse propostas para treinar outras equipes e até mesmo ser auxiliar de Laélson Lopes, da Desportiva Juazeirense – conforme tornou público na reunião de apresentação do tricolor –, preferiu enfrentar o desafio de comandar fora de campo o clube que ele tanto ajudou dentro de campo.
Atencioso, conversamos com ele logo após a apresentação do grupo nesta quinta-feira:
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Blog Esporte Total – Você é uma jovem revelação como técnico do futebol baiano. Até onde Janilson pretende chegar?
Janilson Brito da Silva – Meu voo é muito alto. Procurei me especializar em educação física procurando ganhar conhecimentos, trabalhei com muitos profissionais e procurei absorver muitas coisas deles para ter o conhecimento. Hoje me considero um treinador de futebol e vou trabalhar para que minha caminhada como treinador de futebol seja maior e mais vitoriosa do que foi como atleta.
BET – Em relação aos outros clubes, o Juazeiro começa em desvantagem, uma vez que só agora você recebe o grupo para iniciar os trabalhos. O que você pretende fazer para recuperar esse tempo?
Janilson – Trabalhar a cada instante. Tenho dito em minhas entrevistas a cada emissora, a cada site, a todos que me perguntam isso, que o trabalho tem que ser aproveitado. Temos que aproveitar cada segundo, cada momento do repouso, da alimentação, cada momento de preparação, de condicionamento, vou tentar lembrar aos atletas da importância de cada segundo desses que vivemos até a estreia, para que a gente possa entrar numa situação de disputar a competição, que é difícil, em moldes diferentes de disputa, mas a gente tem que entrar com o pensamento de chegar e não fazer feio contra nenhuma equipe. Nós estamos em desvantagem por causa do tempo, mas a gente não pode mais ficar pensando nisso. Nós temos que entrar pra vencer e pra entrar pra vencer temos que trabalhar a cada instante.