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quarta-feira, 13 de abril de 2011

Justiça deve julgar nesta quarta habeas para goleiro Bruno


13/04/2011 08h32 - Atualizado em 13/04/2011 12h09

Justiça deve julgar nesta quarta habeas corpus para goleiro Bruno

Desembargador havia pedido vistas do processo.
Goleiro Bruno está preso há quase nove meses, na Grande BH.

Do G1 MG
O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) deve julgar, nesta quarta-feira (13), em Belo Horizonte, um pedido de habeas corpus para o goleiro Bruno Fernandes. O julgamento do pedido de liberdade, que deveria ter acontecido na quarta-feira (6), foi adiado pelo desembargador Doorgal Andrada, que pediu vistas do processo. Bruno é acusado de participação no desaparecimento e morte da modelo e ex-namorada, Eliza Samudio.
 
O julgamento foi adiado após pronunciamento do advogado Cláudio Dalledone, que defende Bruno. A defesa alegou que o goleiro "detém todos os predicados para ficar em liberdade" até a data do júri e argumentou que Bruno tem domicílio certo, bons antecedentes e é réu primário. O goleiro está preso há quase nove meses na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Entenda o caso
Eliza Samudio teve um relacionamento com o goleiro Bruno. Em fevereiro de 2010, a jovem deu à luz um menino e alegava que o atleta era o pai da criança. Atualmente, o menino mora com a mãe da jovem, em Mato Grosso do Sul. Segundo a polícia, Eliza teria sito morta no início de junho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A Polícia Civil indiciou Bruno e mais oito envolvidos no desparecimento e morte da jovem. A Justiça de Minas Gerais aceitou a denúncia do Ministério Público em agosto de 2010. O corpo de Eliza não foi encontrado.

Em dezembro de 2010, a ex-mulher de Bruno, Dayanne; a ex-namorada de Bruno, Fernanda Gomes de Castro; o caseiro do sítio, Elenílson Vítor da Silva; e Wemerson Marques, o Coxinha, foram soltos e respondem em liberdade. O goleiro, o amigo Macarrão e o primo Sérgio estão presos e vão a júri popular por sequestro e cárcere privado, homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. O ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, também está preso e vai responder no júri popular por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver.

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