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segunda-feira, 21 de março de 2011

Esporte

Juazeiro é um dos três times do Baianão que receberam ‘mala branca’, aponta reportagem da Folha de São Paulo

O Jornal Folha de São Paulo, em sua edição de ontem (20), publicou uma matéria citando o time do Juazeiro como um dos três do Campeonato Bainão de 2011 que receberam “mala branca” de adversários. O presidente do time, Eládio Junior, admite que recebeu dinheiro e diz até como foi usado. Leiam:
 Na semana em que a CBF anunciou uma tabela “antimarmelada” no Brasileiro, com clássicos estaduais na última rodada, duas denúncias de mala branca atingiram o Campeonato Baiano.
Os presidentes de Juazeiro e Vitória da Conquista acusam a diretoria do Serrano de pagar para seus times vencerem e ajudarem o terceiro a se classificar para a segunda fase do torneio, que teve as primeiras partidas neste sábado.
“É oficial. O presidente deles nos procurou e nós aceitamos a proposta. Foi o bicho dos nossos atletas”, diz o mandatário do Juazeiro, Eládio Júnior, que detalha como já utilizou o dinheiro: “No estádio, assim que o jogo terminou, a mala com os R$ 6 mil foi entregue ao goleiro Rodrigo, nosso capitão”.

Já o Vitória da Conquista, rival de cidade do Serrano, resolveu bradar em seu site antes mesmo de entrar em campo, domingo passado.
Na nota, Ederlane Amorim, responsável pela equipe, afirma: “É uma vergonha uma pessoa procurar os nossos atletas para oferecer dinheiro. Não precisamos destas ofertas, pois nossos profissionais estão com salário em dia, têm uma boa hospedagem, alimentação de primeira qualidade, e toda a assistência necessária para desempenhar o seu papel”.
A FBF (Federação Bahiana de Futebol) já encaminhou o caso ao Tribunal de Justiça Desportiva local. “Juntei tudo que saiu na imprensa para que os procuradores possam oferecer a denúncia”, declara o presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues.
“Não acredito que acabe trazendo consequência para a competição, e sim para o diretor envolvido”, acrescenta ele, sobre o artigo 242 do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva).
O dispositivo considera infração “dar ou prometer vantagem indevida a membro de entidade desportiva, dirigente, técnico ou atleta [...] para que, de qualquer modo, influencie o resultado de uma partida”. A pena é a eliminação e uma multa que pode ir de R$ 100 a R$ 100 mil.
Envolvido na história, o mandatário do Serrano, Herbert Andrade, admite que possa ter havido algum “incentivo”, porém nega ligação direta com seu time. “Vitória da Conquista é uma cidade rica. Algum torcedor rico que queria ajudar o clube deve ter oferecido o dinheiro”, argumenta o cartola.
Apesar disso, faz questão de destacar: “Eu não vejo razão para tanta repercussão. É normal receber incentivo financeiro. Errado é ganhar dinheiro para perder”.

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