A visita de Obama à potência econômica da região será o centro de um esforço para retomar as relações com vizinhos que não se contentam mais em ser o "quintal" de Washington e onde os EUA enfrentam uma crescente concorrência da China.
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Assessores de alto escalão estarão com ele em cada parada em seu tour latino-americano para ajudá-lo a seguir com os eventos enquanto os Estados Unidos trabalham com seus aliados em uma possível ação militar contra o líder líbio Muammar Gaddafi e preparam uma reposta ao desastre nuclear do Japão.
Críticos republicanos têm acusado o presidente de não adotar um papel de liderança em meio às crises que têm ocorrido no mundo.
A Casa Branca justificou a viagem de Obama em grande parte por seus possíveis dividendos de aumentar as exportações norte-americanas para ajudar a criar empregos no país, o que é considerado chave para suas chances de ser reeleito em 2012.
A América Latina quer o respeito que sente que merece de Washington por seu cada vez mais vibrante desenvolvimento econômico, incluindo o crescimento que supera a lenta recuperação dos Estados Unidos.
Obama terá uma agenda cheia em Brasília, depois de um voo noturno. Logo pela manhã ele terá uma reunião com a presidente Dilma Rousseff e, depois, terá encontro com empresários dos dois países.
"Neste mundo cada vez mais interconectado e competitivo, nossa maior prioridade deve ser criar e nutrir novos empregos e novas oportunidades para nosso povo", disse Obama em um artigo de opinião no jornal USA Today antes de sua viagem. "Esta é uma das razões pelas quais viajarei à América Latina."
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