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sexta-feira, 10 de junho de 2011

O MÉDICO E O IMPERADOR

Faz quarenta dias que Adriano foi operado de rutura total do tendão do tendão calcâneo(Tendão-de-Aquiles esquerdo). Semana passada já foi retirada a sua bota imobilizadora(ROBOFOOT). Isso já é um bom sinal e faz parte do sucesso cirúrgico dos milhares de casos operados pelo Dr. Joaquim Grava.
A medicina não é ciência exata e cada caso é um caso. A mídia tem divulgado cenas de Adriano freqüentando baladas e festas. Com certeza foi orientado a evitar exageros. Ai começa a questão. Não existe uma lista minuciosa do que pode e do que não pode. Cabe ao Imperador julgar o que é ou não o excesso. Pode andar livremente? Pode dirigir? Pode dançar? Qualquer insucesso na sua reabilitação cabe à ele mesmo o ônus pessoal e profissional, se no dia seguinte a uma balada ele apresentar dor, edema e claudicação, cabe ao médico a censura e a comunicação à diretoria. Nada disso foi preciso. Nos dias de folga, ninguém tem o direito da vigilância, nem com um atleta.
Não conheço lista proibitiva que permita dançar Bolero, mas não dançar Funk e Hip-Hop. Pode ficar sentado e pagodear em um churrasco, mas não pode ser o churrasqueiro.
Como se resolve isso? Fácil! “O Imperador não deve dar mole”, diria o torcedor mais apaixonado. “Imperador deve fazer as baladas na sua própria casa”, Diria o sábio mais prático. “Não me interessa a balada, quero ver gols na sua volta”, diria o torcedor mais comum.
O competente Dr. Joaquim Grava não é delegado, nem investigador e nem tem o poder espiritual da onipresença.
Por tudo isso é melhor esperar até o mês de Agosto quando o Imperador já estiver pronto para um juízo mais crítico.

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