Quero fazer esse registro a bem da verdade. Não que Pet não seja grato o Vitória. Conta uma história engraçada, de que foi enganado por Valtércio, nosso Diretor, encarregado por mim em trazê-lo para o Brasil. Ele não participou da negociação e sua missão era acompanhá-lo na viagem. Na viagem, como Téo é contador de histórias, deve ter fantasiado essa história toda. Se não cuidarmos da memória, poderemos não fazer justiça aos fatos.
Pet veio pela primeira vez ao Brasil por empréstimo. Tínhamos uma parceria com o Banco Excel Econômico e, com a iminente saída de Bebeto para o Botafogo, outro parceiro do Banco, eu exigi a sua substituição por Pet em reunião em São Paulo. Seu empréstimo custou 700 mil dólares e veio com passe fixado. Tinha jogado contra nós em Mallorca e feito dois gols.
Como se adaptou bem, resolvemos comprar no início do ano. E, com sua concordância, e de seu empresário, fechamos a compra com Lorenzo Sanz do Real Madrid. O Excel seria fiador da operação. No final o banco quebrou e o Vitória, como detentor dos direitos federativos, ficou com a obrigação de saldar a dívida com o Real e pagar seus salários de130 mil dólares líquidos. E o fizemos integralmente, tanto ao Real quanto ao próprio jogador. Ele sempre declara que não recebia, mas jogava feliz. É verdade, fizemos um acordo depois que o nosso parceiro quebrou e cumprimos integralmente. No Flamengo, onde encerrou sua carreira com grandes glórias, tem salários a receber até hoje.
A partir dessa transferência, a vida de Pet mudou completamente e, durante os doze anos de Brasil, não ganhou menos de 250 mil mensais. Na Europa já não tinha tanto destaque, pois depois de não se firmar no Real, foi emprestado ao Sevilla e ao Racing e, por diversos motivos, não se destacara. Estava indo para o Borussia Dortmund, na Alemanha, quando chegamos para trazê-lo ao Brasil. Era conhecido na Sérvia e na Espanha como “Rambo”, mas aqui foi “Pet” que pegou junto aos torcedores.
Para liquidar a operação contamos com a ajuda de amigos meus italianos, que trouxeram para o Brasil o empresário italiano Maurizio Zamparini, na época dono do Venezzia da Itália (hoje dono do Palermo), e fizemos a operação de venda. Dessa venda não restou um centavo ao Vitória. O dinheiro foi todo usado para pagar ao Real Madrid e ao atleta. Um ano depois, quando Pet voltou ao Brasil, foi comprado pelo Flamengo. No bojo dessa relação, trouxemos Tuta, que fez grande sucesso no Vitória na campanha de 1999.
Pet veio pela primeira vez ao Brasil por empréstimo. Tínhamos uma parceria com o Banco Excel Econômico e, com a iminente saída de Bebeto para o Botafogo, outro parceiro do Banco, eu exigi a sua substituição por Pet em reunião em São Paulo. Seu empréstimo custou 700 mil dólares e veio com passe fixado. Tinha jogado contra nós em Mallorca e feito dois gols.
Como se adaptou bem, resolvemos comprar no início do ano. E, com sua concordância, e de seu empresário, fechamos a compra com Lorenzo Sanz do Real Madrid. O Excel seria fiador da operação. No final o banco quebrou e o Vitória, como detentor dos direitos federativos, ficou com a obrigação de saldar a dívida com o Real e pagar seus salários de130 mil dólares líquidos. E o fizemos integralmente, tanto ao Real quanto ao próprio jogador. Ele sempre declara que não recebia, mas jogava feliz. É verdade, fizemos um acordo depois que o nosso parceiro quebrou e cumprimos integralmente. No Flamengo, onde encerrou sua carreira com grandes glórias, tem salários a receber até hoje.
A partir dessa transferência, a vida de Pet mudou completamente e, durante os doze anos de Brasil, não ganhou menos de 250 mil mensais. Na Europa já não tinha tanto destaque, pois depois de não se firmar no Real, foi emprestado ao Sevilla e ao Racing e, por diversos motivos, não se destacara. Estava indo para o Borussia Dortmund, na Alemanha, quando chegamos para trazê-lo ao Brasil. Era conhecido na Sérvia e na Espanha como “Rambo”, mas aqui foi “Pet” que pegou junto aos torcedores.
Para liquidar a operação contamos com a ajuda de amigos meus italianos, que trouxeram para o Brasil o empresário italiano Maurizio Zamparini, na época dono do Venezzia da Itália (hoje dono do Palermo), e fizemos a operação de venda. Dessa venda não restou um centavo ao Vitória. O dinheiro foi todo usado para pagar ao Real Madrid e ao atleta. Um ano depois, quando Pet voltou ao Brasil, foi comprado pelo Flamengo. No bojo dessa relação, trouxemos Tuta, que fez grande sucesso no Vitória na campanha de 1999.
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